Twitter

AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
AgN LOS HERMANOS… Que Ñ seja mais tolerável ao resto do mundo, já q nós, aqui, do Lado deveria tomar providências para dar um Basta a Maduro e sua ditadura, pq Maria Corina foi (vem de notícias da Venezuela, q ainda Ñ se total certeza) possivelmente sequestrada, e isto tem q parar! Este horror tem se colocar um fim! Q Trump assuma logo…
AgN MONITORAMENTO, MAS, EU NÃO…População segue apreensiva enquanto o pix servia (serve) para q todos possam usar e não pagar nada por isto nas suas transações bancárias; mas, Governo ao mudar isto, Ñ se entende o exemplo de Lula, q seus gastos estão em 100 anos de segredo.
AgN PIX E FEDERAL RECEITA… Não é o Governo q me assusta na tal proposta do pix ser monitorado, q é mais um monitoramento, q mais assombra é isto ter aval e silêncio do Congresso!
AOS JARAQUIS … Prefeitura de Manaus realiza solenidade de Outorga da Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Município, nesta sexta, 20, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.
AgN JARAQUIS E DAMORIDAS - AM e RR… Debate sobre terras indígenas e atuação da Funai gerou reunião unindo as bancadas de Roraima e Amazonas - com Senadores e Deputados Federais, que discutirão a Portaria FUNAI nº 1.256/2024 - interdição da área denominada Terra Indígena Mamoriá Grande, localizada nos municípios de Tapauá e Lábrea, no Amazonas. Acontece nesta terça, 17, na Sala de reunião da Liderança do PSD, no Senado Federal, Anexo 2, Ala Teotônio Vilela.
play
IMG_5635
play
radio agn play
Créfito/imagens:
IA NO BRASIL E O QUE VEM COM SUA REGULAMENTAÇÃO NA PUBLICIDADE
Em 15 de dezembro de 2024
IMG_1582
radio agn play

Compartilhe

Quais impactos a regulamentação de IA no Brasil terá na publicidade?

Medida aprovada pelo Senado e que segue para a Câmara dos Deputados promete transformar a indústria de comunicação e publicidade no Brasil

POR

DO SITE MEIO E MENSAGEM

Senado aprovou nessa terça-feira, 10, o projeto que regulamenta a inteligência artificial (IA) no Brasil, e o texto seguiu para análise da Câmara dos Deputados. Essa medida promete transformar a indústria de comunicação e publicidade no Brasil, segundo Vitor Elman, copresidente da Cappuccino e membro do Comitê de Inteligência Artificial da IAB Brasil.

regulamentação IA

(crédito: 3rdtimeluckystudio/Shutterstock)

“Ao iniciar a definição de diretrizes mais claras para o uso dessa tecnologia, retira a IA da ‘zona cinzenta’ e permite que marcas e agências utilizem a tecnologia dentro de um ambiente mais conhecido e definido como seguro e ético”, ressalta Elman. Consequentemente, na visão do executivo, isso poderá fortalecer a confiança no uso da tecnologia em campanhas publicitárias, especialmente em áreas como segmentação de público, criação de conteúdo e personalização de mensagens.

Toda vez que o assunto sobre uma regulamentação da inteligência artificial surge, o desafio, identificado por Domenico Massareto, fundador da startup Rain A.I., é entender que existe uma confusão entre a criação, execução e distribuição da mensagem, e que sistemas diferentes de inteligência artificial podem ser combinados uns com os outros para cada uma dessas etapas. Com isso, Massareto argumenta que a regulamentação da IA não irá impactar o mercado de uma única maneira, mas, sim, em uma série de nuances.

Evitando práticas enganosas

Por um lado, a regulamentação, que ainda está em estágio inicial, com a criação de comitês, como o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), tem o potencial de combater práticas enganosas na publicidade programática, por exemplo.

relacionado

Regulamentação da IA no Brasil é aprovada pelo Senado

Elman salienta que, ao exigir maior transparência e responsabilidade no uso da IA, será mais difícil manipular informações ou criar anúncios que violem os direitos dos consumidores. Além disso, será mais fácil coibir a disseminação de fake news e conteúdos discriminatórios, assim como de anúncios que explorem vulnerabilidades individuais.

Entretanto, para o executivo, será fundamental que esses comitês sejam compostos por profissionais diversos, que garantam análises holísticas. “Afinal, toda tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal, e a diversidade de perspectivas é crucial para prever impactos de maneira abrangente”, complementa.

Desafios das agências e marcas

texto de regulamentação classifica os sistemas de IA por nível de risco, conforme geram impactos sobre os humanos e seus direitos, inclusive vetando o desenvolvimento de tecnologias que sejam de alto risco.

O primeiro desafio que os profissionais de comunicação vão passar com essa regulamentação tem a ver justamente com classificar esse risco, uma vez que, na visão de Massareto, não terá uma análise de caso a caso.

“Por exemplo, estou usando um sistema de inteligência artificial para ter ideias de campanha para o meu cliente, então é uma operação de baixo risco. Agora, se vou criar com pessoas e dar na mão do sistema de inteligência artificial para executar e distribuir isso para um milhão de pessoas, o risco aumenta”, exemplifica o fundador da Rain A.I., questionando: “Como você classifica o risco da aplicação se você não analisar isso caso a caso?”.

Outro ponto do texto é a proteção de direitos autorais de conteúdo e obras artísticas. Segundo Massareto, esse é justamente o segundo desafio que precisará ser enfrentado caso a regulamentação seja aprovada na Câmara.

“Uma confusão muito grande dos últimos dois anos é a seguinte: se eu uso um modelo de inteligência artificial que foi treinado com obras registradas, então significa que ele vai gerar coisas parecidas com as que foi alimentado? Não significa. E se eu usar uma inteligência artificial que foi alimentada com coisas não registradas, de domínio público, significa que ela não vai criar coisas que pareçam cobras registradas? Também não”, comenta o criativo. Na sua visão, esse é um dos problemas da lei de direito autoral atual e que se tornará ainda mais complexo com a inteligência artificial.

Além da questão de níveis de risco e direitos autorais, outro desafio será garantir conformidade com os requisitos legais sem comprometer a eficiência das campanhas.

“Agências precisarão revisar processos, treinar equipes e investir em tecnologias que assegurem o uso ético e responsável da IA. A regulamentação pode demandar auditorias frequentes e maior transparência no funcionamento dos algoritmos, o que inclui explicar critérios de segmentação e justificar decisões automatizadas”, ressalta Elman.

A coleta e o uso de dados também se mostrarão como um obstáculo para os profissionais do setor. Segundo o membro do comitê do IAB, com a privacidade sendo um pilar central da regulamentação, as marcas precisarão redobrar os cuidados no tratamento de informações sensíveis para evitar violações e penalidades.

“Isso pode encarecer operações e reduzir a agilidade na execução de campanhas”, complementa.

relacionado

IAB se manifesta e critica STF por votação do Marco Civil da Internet

Riscos da implementação

Apesar de a regulamentação ser essencial, há, sim, o risco de que regras excessivamente rígidas possam restringir a inovação no setor. Elman argumenta que, por um lado, a criatividade publicitária depende, em grande parte, da liberdade para experimentar novas tecnologias e métodos, mas que, por outro, a regulamentação retira a IA do que chama de “zona cinzenta”.

O membro do IAB faz uma comparação com o que aconteceu com as redes sociais, na qual anos sem regulação resultaram em efeitos negativos para a sociedade. “Não podemos repetir o erro com a IA. Com um marco regulatório, temos a chance de evitar consequências adversas e guiar a tecnologia de forma responsável, permitindo avanços significativos enquanto resguardamos aspectos éticos na publicidade”, pontua.

Além disso, para Elman, pequenas e médias agências, que muitas vezes têm recursos limitados, poderão enfrentar dificuldades para se adequar às exigências legais, o que poderá, consequentemente, criar barreiras de entrada e favorecer apenas grandes players do mercado.

“É crucial que a regulamentação encontre um equilíbrio entre proteger os consumidores e permitir que o setor continue evoluindo”.

Por fim, Massareto destaca que, por mais que a IA se baseie em dados para apontar padrões estatísticos, grandes trabalhos da comunicação e grandes ideias criativas e inovadoras, são outliers, ou seja, estão fora de qualquer desvio padrão, de qualquer estatística.

“Se nada for feito, nada vai mudar. E se tivermos a regulamentação mais estreita do mundo, nada vai mudar também”, conclui.

Publicidade

f8ba3c31-47a4-46b4-971e-9b01847a0cb7
66a56b7b-b9d9-4089-8004-67f587a60b1a
120d831e-49bd-4501-bd42-2bc4c7bb3dac
a8289f75-a984-4901-a521-e4889e4730fe