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AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
AgN LOS HERMANOS… Que Ñ seja mais tolerável ao resto do mundo, já q nós, aqui, do Lado deveria tomar providências para dar um Basta a Maduro e sua ditadura, pq Maria Corina foi (vem de notícias da Venezuela, q ainda Ñ se total certeza) possivelmente sequestrada, e isto tem q parar! Este horror tem se colocar um fim! Q Trump assuma logo…
AgN MONITORAMENTO, MAS, EU NÃO…População segue apreensiva enquanto o pix servia (serve) para q todos possam usar e não pagar nada por isto nas suas transações bancárias; mas, Governo ao mudar isto, Ñ se entende o exemplo de Lula, q seus gastos estão em 100 anos de segredo.
AgN PIX E FEDERAL RECEITA… Não é o Governo q me assusta na tal proposta do pix ser monitorado, q é mais um monitoramento, q mais assombra é isto ter aval e silêncio do Congresso!
AOS JARAQUIS … Prefeitura de Manaus realiza solenidade de Outorga da Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Município, nesta sexta, 20, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.
AgN JARAQUIS E DAMORIDAS - AM e RR… Debate sobre terras indígenas e atuação da Funai gerou reunião unindo as bancadas de Roraima e Amazonas - com Senadores e Deputados Federais, que discutirão a Portaria FUNAI nº 1.256/2024 - interdição da área denominada Terra Indígena Mamoriá Grande, localizada nos municípios de Tapauá e Lábrea, no Amazonas. Acontece nesta terça, 17, na Sala de reunião da Liderança do PSD, no Senado Federal, Anexo 2, Ala Teotônio Vilela.
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Créfito/imagens:
SÃO 200 ANOS DE HISTÓRIA CONTADAS PELOS DEDOS
Em 5 de janeiro de 2025
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…Biblioteca Braille do Amazonas comemora os 200 anos de história do Sistema Braille…Referência no estado, a Biblioteca Braille tem um importante papel na integração da vida social, cultural, educacional e profissional de pessoas com baixa visão e cegas…

“O Sistema Braille comemora 200 anos de história, de esperança e de superação, tudo graças a um menino francês nascido em 4 de janeiro de 1809. Ele nasceu com visão, mas com cinco anos ficou cego, na pequena cidade de Coupvray, a cerca de 45 quilômetros de Paris”, conta Gilson Mauro, gerente da Biblioteca Braille do Amazonas (BBAM) sobre o Dia Mundial do Braille, celebrado neste sábado, 4 de janeiro.

A data, que marca o nascimento de Louis Braille, criador do sistema, ressalta a importância do Braille como meio de democratização da comunicação e da plena realização dos direitos humanos entre as pessoas cegas e com baixa visão.

“Luiz nunca desistiu de lutar, sempre pensando nos outros e buscando novas soluções para que todos nós cegos pudéssemos sonhar com um futuro melhor”, destaca Gilson.

*Sistema de seis pontos*

Aos 10 anos, Louis Braille ingressa no Instituto Real das Crianças Cegas da França, fundado pelo professor Valentin Hauy. Foi nessa ocasião que ele conheceu o capitão e inventor Charles Barbier, que lhe apresentou um sistema chamado sonografia sonora. Luiz, com sua mente criativa, refletiu sobre a ideia e, dois anos e meio depois, em 1825, apresentou ao mundo seu revolucionário sistema de seis pontos, que, na época, não era conhecido como Braille, mas simplesmente como “sistema de seis pontos”. Foi com esse sistema que ele iniciou a alfabetização das crianças cegas na escola.

Louis faleceu em 6 de janeiro de 1852, e, em 1854, a França adotou oficialmente seu sistema como o único método de leitura e escrita para pessoas com deficiência visual.

Em 1878, a Unesco também reconheceu o Braille como o sistema global para a alfabetização de pessoas cegas. “O que eu escrevo aqui, posso escrever em qualquer lugar. A minha emoção é a mesma de qualquer cego no mundo”, compartilha Gilson Mauro, expressando a universalidade do legado de Braille.

*Biblioteca Braille do Amazonas*

Para Gilson Mauro, o Sistema Braille foi fundamental para gerar oportunidades únicas e acessíveis em sua vida. Hoje, como gerente da Biblioteca Braille do Amazonas, sua trajetória se entrelaça com a história da instituição. Com deficiência visual, ele gerencia a biblioteca desde 2000 e enfatiza o trabalho realizado em prol das pessoas com deficiência visual e as atividades culturais oferecidas pela Biblioteca, que já ganhou prêmios como o “Ser Humano Oswaldo Checcia” – prata na categoria Regional, em 2015, e na categoria Nacional, em 2016.

“O sistema Braille, para quem é cego, é um sistema que trouxe a liberdade, a igualdade, para todas as pessoas descobrirem com dois dedos, da mão direita e da mão esquerda, a liberdade de conhecer o mundo por meio de pontos e símbolos”, afirma o gerente.

Entre as obras que mais emocionam Gilson até hoje, destaca-se a do escritor Monteiro Lobato, que marcou sua infância, quando ainda tinha visão. Ele assistiu praticamente toda a série baseada nos livros de Lobato e, quando perdeu a visão, ainda acompanhava a última parte da série, em 1979.

“Quando me alfabetizei, o primeiro livro que coloquei nas mãos foi “A Emília no País da Gramática”. Eu li e chorei na biblioteca de São Paulo, pois, a cada página que virava ou personagem que encontrava, me lembrava dos momentos em que ficava sentado diante da televisão, assistindo”, relembra Gilson.

Ele ressalta a importância da leitura, como meio de nos transportar para diferentes lugares, até mesmo para dentro de uma gramática, onde aprendemos sobre substantivos e adjetivos e que, ao fazer essas descobertas, passamos a valorizar ainda mais a leitura, a vida e as emoções que ela nos proporciona.

A Biblioteca Braille do Amazonas dispõe de um acervo de mais de 50 mil obras entre livros digitalizados, livros falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição, o espaço também disponibiliza estúdios de gravação, máquinas de escrever em Braille, computadores especiais, impressoras em Braille, scanners de voz e lupas eletrônicas.

*Democratização da comunicação*

A importância do Sistema Braille na democratização do acesso à informação está na liberdade que ele propicia para as pessoas com deficiência visual, permitindo que elas se sintam tão capazes quanto qualquer pessoa com visão. Um exemplo claro dessa transformação é a jovem Gabrielly Braz, que compartilha sua felicidade e realização após dois anos de aprendizado na Biblioteca Braille do Amazonas.

“O Braille para mim é muito importante, é uma libertação. Hoje, consigo ler até caixas de remédio, de mingau de aveia, de maisena… Ler em Braille é uma libertação total. Aprendi a ler quando tinha 9 ou 10 anos”, relembra Gabrielly, agora com 14 anos.

Entre os livros que mais gostou de ler, ela destaca “Estrelas Tortas” e também revela os avanços que o Sistema Braille trouxe para sua vida social, como a oportunidade de ler dois textos na Igreja de Santa Lúcia, se apresentar em teatro e até participar de uma peça de Natal em sua escola, onde leu uma fala em Braille.

Administrada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Biblioteca Braille funciona de segunda à sexta, das 8h às 17h e está instalada no Bloco C do Centro de Convenções – Sambódromo (Av. Pedro Teixeira, 2565, Dom Pedro). O espaço tem o objetivo de integrar, promover e incluir pessoas com deficiência visual ao meio social, cultural, educacional e profissional, melhorando condições de vida, estudo e convivência para contribuir na elaboração de trabalhos e pesquisas.

 

 

POR Secretaria de Cultura e Economia Criativa

 

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