Trabalhadores da cultura do AM se manifestam contra ex-vereador como titular da SEC…Caio André não tem sido bem quisto por parte cultural, que cobra melhor postura do governador Wilson Lima com a pasta
Organizações culturais dos mais diversos segmentos artísticos se organizam para cobrar junto ao Governo do Estado melhor diálogo, justamente, em torno de nomes para comandar a SEC
Nesta semana, entrou, mas, o debate vem já ocorrendo, quando uma forte mobilização coletiva dos trabalhadores da cultura se mostra incomodados, e tem buscado acompanhar a nova composição do cargo de titular da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC).
O setor representa um importante ativo no desenvolvimento social e econômico do Estado, gerando emprego, renda e perspectiva profissional para inúmeros cidadãos amazonenses.
Créditos: @zagativista
O movimento lembra que a Cultura além de representar também a expressão, memória e identidade do maior Estado em território do país, o país e o mundo podem conhecer melhor o Amazonas, através das artes plásticas, audiovisual, dança, escultura, fotografia, literatura, música, pintura, teatro, entre outros segmentos, que configuram geração após geração o que se entende como cultura amazonense.
Daí, a importância da SEC, que move manifestações diversas que pedem por profissionalismo por parte do Governo Wilson Lima na escolha do próximo titular da Secretaria.
CALO
A possibilidade do ex-vereador Caio André, que atuou também como presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) assumir a SEC gerou o movimento multissetorial, que se organiza e ganha o apoio da opinião pública conforme se espalha.
O advogado cotado para a assumir a instituição possui proeminente relação política com o governador, no entanto, nas últimas eleições não obteve a votação necessária para continuar no cargo de vereador da capital, faltando 62 votos para vencer a disputa.
A possibilidade de sua nomeação para a pasta cultural evidencia uma estratégia política interna, visto que o ex-parlamentar não possui relação com a cultura amazonense, atuando anteriormente com o setor esportivo.
ACUSAÇÕES PESADAS
Para o movimento contrário a Caio André, ele também não possui destaque algum em sua atuação quanto à transparência pública, valor essencial para atuação de um cargo representativo. No radar da transparência pública sua atuação é classificada como “inexistente”. E também acumula casos como funcionários fantasmas e mau uso em relação à destinação de emendas durante sua gestão na CMM.
A comunidade artística do Amazonas, com 62 municípios, cada um com suas particularidades e necessidades, aguarda diálogo. Na capital amazonense foi entregue um requerimento na sede do Governo do Estado, protocolando o pedido de diálogo para que a representatividade prevista em seja garantida, direito este previsto em constituição.
