ARI, SE ARREPENDIMENTO MATA, ESTARIAS…
Este caso do conselheiro Ari Moutinho em ter agredido com palavras de baixão calão contra a honra de uma mulher, a sua colega de Corte, e futura presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Yara Lins, que fez B.O e o caso policial chegou na Justiça, ao que parece vai continuar tendo contornos perigosos aos senhores de Contas.
Marlen Lima de Brasília
Entre liminar para tirar Moutinho da vaga de Conselheiro do TCE, e medidas recorrentes à Justiça para suspender tal ação; e agora mais uma medida em que o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na pessoa do desembargador Cezar Luiz Bandieira, que nesta nova revirada determina que o Pleno do Tribunal de Contas do Estado aprecie o afastamento do desembargador Ari Moutinho, justamente pelas ofensas à conselheira Yara Lins.
“A determinar que a autoridade coatora adote medidas para apreciação plenária, na próxima sessão do TCE/AM que ocorrerá em 31/10/2023, de eventual nova medida cautelar de afastamento do Conselheiro Ari Moutinho Junior que venha a ser exarada pelo Impetrante no bojo da Representação n° 15.619/2023 – SEI”, diz o despacho.
E não sendo cumprida é multa de 20 mil reais. O presidente da Corte, Érico Desterro, dizem, está acuado, melindrado com todo esse caso. Tanto ele como outros conselheiros.
É… Quem avisa amigo é
A verdade é que o TCE jamais gostou de outros holofotes senão o de manter sua imagem positiva, operante em fiscalizar e punir atos públicos em dissonância com a legalidade.
Porém, Ari Moutinho decidiu mexer em um vespeiro, que certamente não acredita que tudo poderia chegar onde está sendo levado; e aviso foi dado, mas, acusado de prepotente e soberbo, o conselheiro se achou intocável.
Não é mesmo!
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Agora, pior que fica suja ainda mais sua imagem, e com ele leva junta mais que a imagem do TCE, e, sim, a todo conselheiro que se colocar em defendê-lo, ou a própria Casa em si, achar que pode postergar atos da justiça quando se determina o afastamento de Moutinho.
Da boataria que cerca este caso, existe a certeza de que Ari não sabia com quem estava mexendo, e a conselheira Lins tem laços sociais e jurídicos além da esfera amazonense, de poder, filho deputado federal, e caso se confirmando o que ela acusa, Moutinho deve ser punido pelas bravatas e agressões feitas seja a qualquer servidor, pessoa, ou pior quando se trata de agredir uma mulher.
Tais abusos machistas já não comportam mais o ‘passar as mãos sobre a cabeça’ desses atos espúrios.Este caso de Yara Lins já chegou ao Senado Federal, bem como a Suprema Corte, na figura do chamado xerife, o ministro Alexandre de Moraes, que acolheu averiguação que foi apresentada pela senadora Soraya Thronice. Sim, vai ferver, e certamente tem alguns conselheiros que não vão querer que seus mais profundos segredos sejam expostos sob ameaças feitas por um outro… Se é para queimar, que queime só um…Diz uma fonte de alta patente dentro do TCE.