Como o modelo CLT pode impactar o delivery?
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(Imagem: Getty Images) |
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Assinar a carteira dos motoristas e entregadores de aplicativos tem gerado um grande debate no país nos últimos meses. |
Recentemente, o governo federal tem debatido regras específicas para os trabalhadores de aplicativo, buscando uma regulamentação mais clara para a categoria, que cresce a cada dia. |
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A principal discussão é sobre as condições de trabalho e o vínculo empregatício. Hoje, as plataformas funcionam como intermediárias, sem um contrato formal, fazendo os direitos trabalhistas ficarem em segundo plano. |
Quem defende a regulamentação diz: Os entregadores estão prestando um serviço para as empresas de entrega, logo, pela lei, elas precisam dar Férias, 13º salário, FGTS e contribuição previdenciária. Não pagar isso é driblar a lei. |
- Trabalhadores que dependem exclusivamente dos apps teriam maior proteção e uma rede de segurança em casos de doença ou desemprego.
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Quem é contra a regulamentação diz: Aumentará os custos trabalhistas, as plataformas vão precisar repassar esses valores para os consumidores, afastando clientes, o que reduzirá a demanda por entregas. |
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Zoom out: Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que o iFood, o maior app de delivery do Brasil, movimentou R$ 97 bilhões em valor bruto na atividade econômica do país em 2022 — 0,53% do nosso PIB. |
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