“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”. George Orwell
Este artigo é para somente dizer que o jornalismo não pode ser realmente um balcão de mercadorias da taberna da esquina.
E isto me fez lembrar do que um dia sinalizou um dos nossos grandes jornalistas, Millô Fernandes, que nos deixa esta pérola – “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Pode-se até manter uma linha neutra com temas que são informativos ao seu público, porém, quando se trabalha com públicos tão variados e de regiões que se tem mais de uma só bandeira, caso deste site de notícias, que ao cobrir a Amazônia, e o Cerrado, de forma mais especificada nos estados do Amazonas e Roraima, ao Distrito Federal, o que nos rege é poder nessa feira mundial da internet ser um pingo diferenciado a ser oferecido a cada leitor destas regiões, Manaus/AM, Boa Vista/RR e Brasília/DF – daí nossos temas serem variados para estes públicos diferenciados.
O que nos rege desde início foi fazer um site de notícias parceiro, reverberador das informações púbicas de determinados entes públicos, mas, deixando claro que oque sair na página de política pode sair também na página de Polícia – o dinheiro não pode calar, ou se achar que serve de silenciador.
E como cima está dito por Orwell, trabalhar para poder levar a notícia, gerar o debate, criticar e analisar os fatos que vão ao encontro da população, sempre ansiosa em saber, especialmente, os meandros da política.
“A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor.” Alberto Dines
E dentro deste espírito de que não somos feirantes de comunicação onde se põe peso na informação, e sim, o que se põe são os fatos, numa análise, e, assim, dá ao nosso leitor, nosso apoiador nato, que nos segue e nos acompanha o poder de analisar e decidir sobre aquela informação, que em si sempre tem que ter a realidade dos fatos.
Sim, mesmo quando os atores principais, os políticos comentem na vida pública o que fazem no banheiro…Daí, bem o que diz Dines
E cabe a nós, estarmos atentos para estas nuances, do papel de ser o repórter e ser o ascom, e é aqui, que quero deixar claro que o AgN AgNORTE tem feito o seu trabalho de parceria com seus leitores em levar as informações de entes públicos, sim, onde reverberar a boa comunicação é um peso, mas, jamais deixar de ter sempre o lado analítico, e, de forma saudável, gerar o bom debate dos temas que afligem nossos especificdos leitores.
Longe de manequísmos, e de mais longe de se por venda sobre ética e jamas abrir mão da noss aliberdde de expressão, seguimos certo de que erros governmentais existem por pecados de Comunciação, e neste quaesito, errou o Governo Bolsonaro, horrivelmente, anulando a pasta e achando que u filho caberia a este papel, e não é assim que um Governo se comunica, bem como errando hoje está o atual, que ainda que aparelhado de meios de comunicaçõ enviesados da real linha de comunicar ao povo, e o que fazem é servir ao dinheiro que lhe paga, e daí é um vale tudo pela defesa deste dinheiro.
“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter”. Cláudio Abramo
Sim, somos a favor de que exista, sim, recursos de comunicação que venham dos entes públicos, mas, de forma transparente, e ética, para que todos possam, sim, ter acesso as campanhas institucionais.
Porém, não é assim que ocorre, e daí, hoje este rombo de erros de comunicação deste atual Governo. Erro também de nossos legisladores que não explicitam melhor leis que forcem aos governos de divulgar de forma mais democrática os recursos de comunicação, e se tenha acima de tudo a liberdade de expressão forjada na base de que um contrato institucional não pode ser maior e imperativo sobre o que o jornalista escreve.
Daí, Abramo está correto, o jornalista verdadeiro jamais pode esquecer do seu caráter.
Entra e sai Governo, e Comunicação deve ser para todos, e para todos devem ser também uma linha de pagamentos institucionais de suas campanhas governamentais, mas, repito, sem que se tenha manipulações desejosas.
E neste processo de poder ter acesso a itens mercadológicos destes institucionais, uma verdadeira batalha se trava, onde de forma torpe vemos espaços sendo conquistados, ou contrário do lado que que deveria ser o da comunicação limpa, e cada qual com sua liberdade em defender e criticar, em expor os fatos sempre, e disto que importa.
Anúncio não pode ser balizador do que é verdade ou não!
Assim, ainda lá atrás, antes mesmo de assumir, Lula da Silva veio com fome de ter a comunicação ao seu lado, e se é republicano estamos dentro, se não é, nos matemos como sempre, fora.
Daí, no começo deste governo, o amigo e querido companheiro George Cursio, jornalista e editor chefe do Correio da Amazônia, onde quero deixar meus sempre grato obrigado, por ele, lá atrás, nos puxar para uma nova comunicação que se deseja para com estes entes públicos, e bem como ele e dois outros pardos amigos, se objetivou um trabalho operoso pela boa informação, combativa com seus fatos, e deixando de lado ligação de preceitos esquerdistas, porque o que nos une continua sendo o respeito e a certeza de que só o trabalho bem feito é o que vale, e nada mais.
“Não concordo com o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. atribuído a Voltaire
E é, aqui, que cabe bem o que disse o francês pensador.
Acima de tudo deveríamos ter uma comunicação pública que se pague pelos serviços a serem levados ao povo, e a parte jornalística, esta, jamais, em nada seja influenciada.
“Se faço ficção, posso inventar o que quiser. Se faço jornalismo, não posso. Devo ater-me aos fatos”. Ricardo Noblat
Porém, apesar de ter estado no Correio Braziliense quando da sua chegada como Editor Chefe da Redação, Noblat, isto nos idos dos anos 90, e ele ter toda a sua fama de grande jornalista, creio que de uns tempos pra cá ele esqueceu desta frase, e do que fato representa.
Infelizmente mais e mais vemos, hoje, o ficcional sendo feito em prol do caneta (computador) que está sendo paga para escrever o que se quiser, não importa que verdade seja, o que vale é a do pagante.
Assim, Daqui da clina, o AgN AgNORTE segue firme q ue o velho e grande jornalista amazonense, que navegou coo poucos no Estadão de SP, nos idos tempos do Dr. Júlio Mesquita, o meu pai, que do céu nos acompanha, Manoel Lima, sei que dele se mantém a verve da ética e do jornalismo coo deve ser, factual, analítico, sim! Mas, sempre com a verdade sendo a direção.