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AgN JAMAIS ESQUEÇA… “Você pode enganar todas as pessoas por algum tempo; e algumas pessoas todo o tempo; mas não consegue enganar todas as pessoas por todo o tempo.”Abraham Lincoln.
AgN BARBACOA… Na unidade de Itaim, em SP, a churrascaria q é a única com rodízio, ao mês oferece 8mil kg de picanha e 29mil kg…Padrão de excelência é aqui…
AgN - PARA MIM TUDO, para eles, nada...Enquanto Lula gasta mais de 1 milhão de reais com o cartão de crédito corporativo, o seu Governo toma decisão muito ruim em tirar a pensão vitalícia para crianças vítimas de zika vírus. Mais. Povo não aceita bem os gastos da Primeira Dama, e dessas muitas viagens internacionais de Lula e sua esposa, que esbanjam hotéis caríssimos, luxo em toda sua pompa, enquanto, povo é apertado em tudo!
AgN PEQUENA VITÓRIA...O q ocorreu nestes últimos dias é q o Governo Lula tem q entender, população continua nas redes sociais, por + ameaças q tenha do STF, em dirimir a liberdade na internet,+ temas espinhosos como o caso da possível tentativa de taxação e fiscalização do pix, acabou q se uniu população do Norte ao Sul em reprovação, e gerou recuo do Governo.
AgN - EFEITO NIKOLAS...Sim, o jovem deputado federal por Minas Gerais, é o maior campeão de acessos nas redes sociais, onde vídeo seu - sobre o que viria com a fiscalização bancária e taxação do pix, e hoje já passam dos mais de 200 milhões de acessos neste material de Nikolas Ferreira, um fenômeno na interenet e tem sido um fiscalizador 'duro' do Governo Lula...Ou seria um enorme calo? rsrsrs
AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
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Créfito/imagens:
O BRASIL TEM MULHER PRETA FALANDO DA SUA HISTÓRIA
Em 21 de novembro de 2023
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POR Fabiana Guia, 36, jornalista pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), repórter especial do Portal Correio Nagô, o mais antigo veículo de mídia negra e independente de Salvador.

Em qualquer ponto do Brasil tem mulher preta comunicando suas histórias com pertencimento

Formar e atuar no jornalismo é uma escolha desafiadora para mulheres negras e nordestinas. Em muitos casos, decidir pela profissão se baseia na paixão e, ousaria dizer, que a vontade de causar transformações sociais por onde passamos tem bastante relevância.

Foi o que me moveu, é o que me move, especialmente atuar em veículos independentes, de impacto social e plurais, como o Portal Correio Nagô.

Vale salientar que são esses os que mais agonizam para sobreviver.

E a centralização de recursos em outras regiões do país exporta tantas profissionais para longe do seu território na busca de mais oportunidades e melhores salários.

 

Se fosse diferente, a jornalista Gislene Ramos, 37, que vive há 6 anos em São Paulo, não teria necessidade de migrar para fazer especialização em jornalismo negro.

“Não encontrei algo que contemplasse o tema na Bahia, achei a pós-graduação em Relações Étnico-raciais na USP. Me inscrevi sem perspectiva de passar, fui aprovada e tive que migrar”, lembrou a jornalista criadora da revista Aonde?! e gestora do site Fala Preta, mídia preta e periférica.Como muitas de nós, Gislene se incomodava com as mesmas perspectivas das pautas que produzia nos veículos convencionais.

“Já tinha passado por grandes jornais e as histórias não me incitavam. A cada novo ano, o viés era igual”,

 

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Hoje, ela ampliou sua atuação para publicidade e leva sua perspectiva racial e cultural para as disputas de poder e de narrativas neste espaço.

Por via um pouco diferente, a jornalista de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, Lorena Ifé, 34, contou que a sua trajetória na comunicação foi de encontro com organizações do terceiro setor.  “Por ser negra, ter trabalhado na periferia, com jovens e políticas sociais, consegui conquistar e consolidar minha carreira em Salvador”, complementou Lorena, que também comanda o Afrodengo, comunidade de relacionamento afrocentrado.

Vale dizer, que Lorena trilhou um caminho comum para muitas de nós, em busca de acolhimento e aquilombamento, sentimentos raros em empresas convencionais. “Já me senti muito oprimida em espaço com chefes brancos e inclusive já pedi demissão de lugares porque percebi o ambiente de opressão, adoecedor, quando existia uma questão de hierarquia racial”, relatou Ifé.

Se em 2023 cenários do tipo são comuns, imagina para a jornalista baiana, Cristina Viana, 60, que em 1994, entrou para o curso de jornalismo da UFBA e se tornou a primeira mulher preta a liderar o setor de jornalismo de uma grande emissora no estado.

“Uma vez conversando com uma liderada sobre o texto, chamei a atenção dela, e ela não ficou satisfeita; saiu imitando um macaco pelos corredores da redação”, contou Cristina, que durante sua jornada na comunicação nos anos 2000, sofreu diversas formas de violência, a ponto de ser diagnosticada com depressão e trauma por estresse devido ao racismo.

 

A menina que nasceu na periferia próxima do tradicional bairro do Rio Vermelho cresceu através do aprendizado incansável e competência dentro da TV foi levada à pensamentos de desistência pela opressão, mas não desistiu.

Afinal, ela já trouxe para casa o prêmio Camião Coutuval 2020, da Colômbia, de melhor documentário de diversidade e inclusão. Ou seja, continua contando nossas histórias por onde passa.

 

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