A demora com que o presidente Lula da Silva para tomar providências eficazes, essenciais no seu governo é uma clara demonstração de dificuldades dele, e de seus asseclas, leia-se PT, em largar mão do poder público, isto nas mais variadas esferas da máquina estatal.
E, assim, em mais um ponto assombroso deste governo ocorre com o IBGE, que tem sido, explicitamente usado pelo Partido do presidente da República para lhe servir de forma torpe, tosca, enganando o povo com números criados, e isto está tão abertamente explicitado quando se cresce a cada dia mais a tensão entre o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do IBGE (ASSIBGE) e o indicado diretamente por Lula, o presidente do instituto, o economista Márcio Pochmann, que sequer teve aprovação de seu nome pela dona da pasta, o Ministério do Planejamento, a ministra Simone Tebet.
A crise instalada é justamente porque Pochmann é um petista radical e tem feito da direção do IBGE como um alicerce para as criatividades inventivas do governo em pesquisas que venham sempre favorecer o Governo Lula. Isto não tem sido aceito pelos servidores, daí até resultando na saída de diretores do IBGE.
Mais.
Saiu até carta escrita por servidores do IBGE pedindo a saída de Pochmann.
Mas, Lula se mantém surdo aos gritos que vêm, não só destes servidores, que estão vendo uma mancha na credibilidade do Instituto, que sempre teve autonomia, e respeito para fazer o seu trabalho, porém, hoje sendo usado como máquina de propaganda positiva de um governo que não tem acertado em sua maioria de ações.
Criado em 1930, jamais em sua história, como dezenas de presidentes da República que já passaram, nunca o IBGE foi usado desta forma como ocorre hoje no Governo do PT.
Para Oposição, está claro que este tipo de mecanismo de usar a máquina estatal em seu favor é uma das ações comuns do PT quando chega ao poder.