ESSA É UMA DISCUSSÃO QUE VEM AINDA LÁ DE LONGE, QUANDO NOS IDOS DOS ANOS 1990, COM ÁTILA LINS COMO PRESIDENTE DA ALEAM, SE DISCUTIA a questão do Censo Demográfico em que reconhecido o aumento populacional do Estado, o Amazonas ganhava o direito nato de ter mais uma cadeira na Câmara Federal, e consequentemente também mais cadeiras no legislativo estadual.
AgNORTE Redação
Mas, até hoje, nada se conquistou!
Na sessão desta quarta, 2, os deputados voltaram a debater o assunto, já que o Censo Demográfico 2022, reconfigurou o número de habitantes brasileiros, tornando o Amazonas apto ao aumento do número de deputados estaduais e federais.
Tramita no Congresso Nacional, o Projeto de Lei Complementar nº 148 de 2023, que propõe a alteração das bancadas, conforme o Censo 2022.
“Esses números do Censo não só influenciam na distribuição de recursos da União aos Estados e Municípios, como no aumento do número de cadeiras na Câmara dos Deputados e, consequentemente, na Aleam, pois de acordo com o Censo, o número de deputados federais passaria de oito para dez e aqui na Aleam, de 24 parlamentares estaduais para 30”, explicou Dr. George Lins, que levantou a ‘bola’ desta discussão.
Rozenha destacou que há neste processo, se caso ainda chegar a votação, o Amazonas teria possivelmente contra si as bancadas que forma o Nordeste, juntos oe Estados são maioria dentro do Congresso, e isto pode representar perdaas de cadeiraspara ees, e daí, inviável para o Norte.
“É uma luta que, no voto, é muito difícil de conquistar. O aumento do número de deputados estaduais contribuiria muito para a representatividade, em se tratando da extensão territorial do Amazonas”, afirmou o deputado.
OTIMISMO E LUTA
Para Roberto Cidade o tema vai ser levado adiante e o presidente da Aleam afirma que isto é ‘extremamente necessário que se ocorraa tal mudança’, pois, o parlamentar ressalta que o maior estado da Federação ‘precisa de uma maior representação’.
“Temos de ser otimistas, mas coerentes. Sabemos que estados como o Rio de Janeiro e Bahia terão que perder cadeiras e não abrirão mão disso, por isso temos que encampar essa luta”, defendeu.
O deputado Adjuto Afonso afirmou que o Amazonas é prejudicado pelo fato da distribuição ser desigual, visto que a população amazonense aumentou.
“Em 2013, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que era necessário haver comprovação do aumento da população, o que ocorreu com o Censo 2022. É preciso iniciar um movimento novamente em busca dessa reparação”, conclamou.
Sabe-se do potencial de articulação que o presidente da Casa tem; forte aliado de primeira hora do governador Wilson Lima, Cidade deverá buscar apoio também com a Bancada Federal, para que a unidade prevaleça e esta conquista possa, enfim, ser efetivada.
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Diretoria Aleam