Quanto a sua percepção é enviesada pela sua opinião?
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(Imagem: Newsweek) |
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Uma pesquisa mostrou que o sentimento da população americana em relação à economia do país chegou no nível mais alto desde abril, com o índice batendo os 74 pontos, acima dos quase 72 de novembro. |
Mas o grande ponto dos números apresentados pela Universidade de Michigan é a diferença da tendência dessa percepção desde a eleição ao dividirmos os respondentes pela posição política. |
- O sentimento dos republicanos saltou para uma pontuação de 81,6. Para se ter uma ideia, em outubro, esse indicador estava em 53,6.
- Enquanto isso, o sentimento dos democratas caiu de 91,4 em outubro para 70,9 em dezembro.
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Ao falar sobre “expectativas futuras” e não “percepções atuais”, a diferença entre os números fica ainda maior. Repare no ponto de virada de cada linha do gráfico desde o período das eleições: |
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Aliás, os democratas nunca estiveram tão pessimistas, com exceção da crise de 2008 e do início da pandemia. Já os republicanos nunca estiveram tão otimistas desde o primeiro mandato do Trump. |
Esse gap total entre as linhas e, principalmente, entre as tendências de cada uma no pós-eleições parecem indicar que pessoas têm suas percepções sobre a economia enviesadas de acordo com as suas opiniões sobre quem está no poder. |
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BRASIL
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Inflação continua acima da meta
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Acelerou. O IPCA teve alta de 0,39% em novembro, menor que a de outubro, mas ainda assim fazendo a inflação dos últimos 12 meses acelerar para 4,87%. |
Isso signifcia que o índice que mede a inflação no país continua acima — agora ainda mais acima — do teto da meta do governo para 2024, em 0,37 ponto percentual. |
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O grande ponto é que, agora, o governo só tem mais dezembro para “trazer” a inflação para dentro do teto da meta. |
Por que isso importa? Na prática, o governo não conseguir ficar dentro da meta estipulada gera mais desconfiança no mercado e em investidores estrangeiros em relação à segurança de investir no país. |
O Banco Central vai tentar controlar isso…
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Já pegando o embalo da divulgação do índice, hoje é dia de reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que vai decidir o futuro dos juros do país — pelo menos para os próximos 45 dias. |
A expectativa do mercado é uma alta considerável de 0,75 pp, para 12% ao ano, justamente para tentar esfriar um pouco a economia para fazer essa inflação diminuir. |
Essa será a última reunião sob o comando de Campos Neto. Em janeiro, o indicado de Lula, Gabriel Galípolo, assume o BC. |
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