Twitter

AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
AgN LOS HERMANOS… Que Ñ seja mais tolerável ao resto do mundo, já q nós, aqui, do Lado deveria tomar providências para dar um Basta a Maduro e sua ditadura, pq Maria Corina foi (vem de notícias da Venezuela, q ainda Ñ se total certeza) possivelmente sequestrada, e isto tem q parar! Este horror tem se colocar um fim! Q Trump assuma logo…
AgN MONITORAMENTO, MAS, EU NÃO…População segue apreensiva enquanto o pix servia (serve) para q todos possam usar e não pagar nada por isto nas suas transações bancárias; mas, Governo ao mudar isto, Ñ se entende o exemplo de Lula, q seus gastos estão em 100 anos de segredo.
AgN PIX E FEDERAL RECEITA… Não é o Governo q me assusta na tal proposta do pix ser monitorado, q é mais um monitoramento, q mais assombra é isto ter aval e silêncio do Congresso!
AOS JARAQUIS … Prefeitura de Manaus realiza solenidade de Outorga da Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Município, nesta sexta, 20, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.
AgN JARAQUIS E DAMORIDAS - AM e RR… Debate sobre terras indígenas e atuação da Funai gerou reunião unindo as bancadas de Roraima e Amazonas - com Senadores e Deputados Federais, que discutirão a Portaria FUNAI nº 1.256/2024 - interdição da área denominada Terra Indígena Mamoriá Grande, localizada nos municípios de Tapauá e Lábrea, no Amazonas. Acontece nesta terça, 17, na Sala de reunião da Liderança do PSD, no Senado Federal, Anexo 2, Ala Teotônio Vilela.
play
IMG_5635
play
radio agn play
Créfito/imagens:
HARVARD CERTIFICANDO PROFESSORES AMAZONENSES
Em 19 de dezembro de 2024
IMG_1582
radio agn play

Compartilhe

Professores do Amazonas são certificados por Harvard e metodologia é aplicada pelo MEC em todo o país

Em 2025, Projeto Caroço de aprendizagem socioemocional vai se estender para toda a rede de Iranduba, depois de beneficiar mais de 2.400 alunos e suas famílias por meio do trabalho de 130 professores de 14 escolas urbanas, rurais, ribeirinhas e indígenas do município

Identificar, nomear e lidar com a raiva, a tristeza, a frustração, o medo e o luto podem ser movimentos difíceis para a maioria das pessoas, o que dirá para crianças e adolescentes e, ainda, inseridas na realidade desafiadora de viver e crescer na Amazônia profunda. Com o objetivo de responder às necessidades específicas das crianças e jovens dessa região – identificando suas habilidades sociais e emocionais prioritárias – pesquisadoras do EASEL Lab, da Faculdade de Educação de Harvard, desenvolvem desde 2022 o Projeto Caroço com mais de 2.400 alunos de escolas municipais de Iranduba (AM). A base do trabalho é a metodologia SEL Kernels, traduzida como “Grão, uma Semente de Aprendizado Socioemocional” .

Neste mês de dezembro, os participantes celebram o fim do ciclo com resultados promissores reportados pelos 130 professores de 14 escolas urbanas, rurais, ribeirinhas e indígenas da cidade, que foram certificados pela equipe do EASEL Lab.

“Se a criança não estiver bem com ela, não estará bem na escola. Com o Caroço, muitas delas conseguiram se expressar, falar de suas emoções, como uma que perdeu o pai e a mãe na pandemia e não interagia; e outra que chegou a demonstrar vontade de morrer. A metodologia é simples de ser aplicada pelos professores e tem baixo custo”,  conta Silvia Alves, coordenadora do Setor Psicossocial da Secretaria Municipal de Educação de Iranduba.

Segundo ela, o projeto junto à Harvard – que é destinado às crianças – deu tão certo que as escolas resolveram trabalhar as estratégias de autoconhecimento e de inteligência emocional com os alunos do Ensino Fundamental, e estenderam aos pais das crianças e dos jovens, fortalecendo-os com conteúdos para que possam apoiar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos filhos em casa. E, como muitas escolas das 57 que formam a rede municipal solicitaram a formação, o Caroço também será estendido para elas em 2025.

MEC leva metodologia para professores de todo o país

Tendo como base os bons resultados alcançados em Iranduba e em outras duas cidades brasileiras (Paraty e Rio de Janeiro), a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) acaba de lançar o curso, gratuito e com certificado, “Estratégias emocionais para as infâncias”.

O primeiro módulo, com duração de 2h, já está disponível tanto na plataforma AVAMEC como no portal da Fundação Itáu, também parceira da iniciativa.

O objetivo é sensibilizar educadores e gestores em nível nacional para a importância da aprendizagem socioemocional e gerar adesão para as 20h/aula do curso de aprofundamento dos conteúdos, que começa em fevereiro de 2025, também online, gratuito e com emissão de certificado pelo MEC.

Pesquisas mundiais confirmam os benefícios da aprendizagem socioemocional na escola para crianças e adolescentes, que têm melhoras significativas em suas habilidades, atitudes, relacionamentos com colegas e desempenho acadêmico, impactando positivamente o clima e a segurança escolar.

Para Ana Luiza Colagrossi, coordenadora da equipe de implementação dos SEL Kernels no Brasil e coautora do curso para o MEC, além dos professores e gestores de escolas, as aulas têm como alvo as equipes de apoio psicossocial dos serviços públicos de saúde e das secretarias de promoção social, “que precisam bastante de estratégias de autoconhecimento e de inteligência emocional para o seu dia a dia, por exemplo, nas visitas domiciliares dos agentes de saúde” explica Ana Luiza, que é doutora em Ciências com ênfase em desenvolvimento infantil e aprendizagem socioemocional.

A METODOLOGIA SEL Kernels

Os SEL Kernels são atividades e rotinas simples, projetadas para promover o desenvolvimento social e emocional de crianças no ambiente escolar, a partir da prática diária do professor. A abordagem acessível permite que o método seja adaptado a diferentes contextos educacionais em países ao redor do mundo. Em 2024, além do Brasil (Paraty, Rio de Janeiro e Amazonas), eles foram implementados na Austrália, Canadá, Chile, Estônia, Líbano, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Uganda, Ucrânia e Estados Unidos.

Em Iranduba, a escolha do nome do projeto – Caroço – foi feita junto aos educadores participantes e simboliza a semente que é plantada, germina e cresce, além de ser uma palavra que conversa com a cultura local.

Ana Luiza Colagrossi explica que a metodologia nomeia cinco dimensões socioemocionais como “cinco poderes”, para mostrar às crianças que elas já têm essas habilidades dentro de si, e que é só desenvolver, praticar: Poder da Atitude, Poder do Cérebro, Poder da Cidadania, Poder da Amizade, Poder do Sentimento. Esses poderes englobam 31 “caroços” que são as estratégias de intervenção que os professores têm à disposição para usar várias vezes ao longo do dia, mesclando às atividades didáticas de rotina.

SERVIÇO

Curso “Estratégias socioemocionais para as infâncias”
Primeiro módulo disponível em: avamec.mec.gov.br ou fundacaoitau.org.br
Gratuito e com emissão de certificado

Conteúdo programático:

– Introdução ao desenvolvimento infantil;
– Introdução aos conceitos de Apoio Psicossocial (AP) e Aprendizagem Socioemocional (ASE);
– Introdução ao bem-estar do adulto/educador;
– Apresentação dos SEL Kernels/Caroços Socioemocionais (nome dos Kernels em Iranduba-AM)

Do EASEL Lab

O EASEL Lab – Ecological Approaches to Social Emotional Learning (Laboratório de Abordagens Ecológicas para Aprendizagem Socioemocional) da Faculdade de Educação de Harvard estuda os efeitos de intervenções socioemocionais de alta qualidade no desenvolvimento e desempenho de crianças, jovens, professores, pais e comunidades. A abordagem do laboratório situa os indivíduos nos contextos cotidianos em que vivem, aprendem, trabalham e se divertem. Isto significa estudar as crianças e os jovens nos seus contextos cotidianos: explorando as interações com os pares, a qualidade das relações com os adultos, o impacto de influências mais amplas, como a cultura, o clima e o panorama político nas experiências e no desenvolvimento das crianças; e o impacto das características individuais (por exemplo, o temperamento) e fatores ambientais (fatores de risco, como exposição à pobreza, trauma ou violência; e fatores de proteção, como relacionamentos de alta qualidade com um cuidador) nas trajetórias de desenvolvimento (easel.gse.harvard.edu/).

POR Assessoria Ana Luiza Colagrossi e EASEL Lab

f8ba3c31-47a4-46b4-971e-9b01847a0cb7
66a56b7b-b9d9-4089-8004-67f587a60b1a
120d831e-49bd-4501-bd42-2bc4c7bb3dac
a8289f75-a984-4901-a521-e4889e4730fe