A sua Ceia de Natal vai pesar mais no bolso   
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Conta da Ceia mais salgada… Segundo um levantamento, das 13 categorias de alimentos comuns no Natal analisadas, 12 tiveram aumentos nos preços médios desde dezembro de 2023. |
As maiores variações registradas foram do azeite, que chega a 34%, e do arroz, de quase 30%. Enquanto isso, o único dos 13 produtos que ficou mais barato foi o suco concentrado. Veja: |
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Quando olhamos para os alimentos no geral, eles ficaram 8,3% mais caros nos últimos 12 meses, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio, com base em dados do IBGE. Há dois principais motivos: |
- Alta do dólar | Em 07/12 do ano passado, a moeda estava a R$ 4,91 — alta de 23,5% em relação aos mais de R$ 6,00 atuais. A alta impacta principalmente, mas não só, os preços de produtos importados.
- El Niño | As condições do clima impactaram as produções de azeite na Europa e de arroz lá no sudeste asiático, mas também a produção de soja, alimento dos animais — o que impacta no preço das carnes.
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Ainda assim, curiosamente, o consumo nos lares brasileiros não diminuiu, tendo um crescimento de 2,67%. Na média, as famílias optaram por marcas mais baratas e trocaram tipos de proteína para contornar os preços. |
Alguns presentes no movimento contrário: Se os alimentos estão mais caros, algumas categorias de presentes registraram queda de preço. É o caso de brinquedos (-3,5%), bicicletas (-6,2%), e aparelhos telefônicos (-5,5%). |
Em geral, essas quedas se explicam pelo fato dos estoques das lojas terem sido feitos ainda antes da última sequência de alta do dólar. |
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No final das contas, a Cesta de Natal média, que inclui tanto alimentos quanto presentes, teve alta de 5,8% versus 2023. Ao todo, o Natal deste ano deve movimentar R$ 70 bilhões no varejo, um aumento real de 1,3% em relação a 2023. |
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